
Casas Velhas
Description
O monumento funerário da Palhota localiza-se no topo de um pequeno esporão aplanado na margem direita da ribeira da Cascalheira, a cerca de 300 m a sudeste do Monte da Palhota, muito próximo dos monumentos megalíticos do Marco Branco (CNS 25394), Monte Branco (CNS 1736) e Salema 2 (CNS 25400). Este monumento megalítico é constituído por uma câmara de planta sub-rectangular, com 2, 20 m de comprimento 2,0 m de largura, corredor alongado com 3, 20 m de comprimento e coberto por um tumulus, formada por blocos pétreos e terra. No interior, junto à entrada identificou-se uma estrutura com vestígios … O monumento funerário da Palhota localiza-se no topo de um pequeno esporão aplanado na margem direita da ribeira da Cascalheira, a cerca de 300 m a sudeste do Monte da Palhota, muito próximo dos monumentos megalíticos do Marco Branco (CNS 25394), Monte Branco (CNS 1736) e Salema 2 (CNS 25400). Este monumento megalítico é constituído por uma câmara de planta sub-rectangular, com 2, 20 m de comprimento 2,0 m de largura, corredor alongado com 3, 20 m de comprimento e coberto por um tumulus, formada por blocos pétreos e terra. No interior, junto à entrada identificou-se uma estrutura com vestígios da ação de fogo. Este monumento foi ritualmente encerrado por uma estrutura de condenação que bloqueou a entrada do corredor. Na câmara identificaram-se vestígios osteológicos de cerca de cinco indivíduos e reduzido espólio composto por artefactos líticos (geométricos, pontas de seta), contas discoides de xisto, placa de xisto lisa e taça de carena média. As características arquitetónicas deste monumento e os materiais recolhidos no seu interior permitem enquadrar a sua construção e utilização no Neolítico médio / final. Na primeira metade do 2º milénio a. C. (Idade do Bronze), após o encerramento do corredor, este monumento terá sido reutilizado. A esta ocupação tardia associam-se recipientes cerâmicos e duas peças de cobre (cinzel e machado plano). A estrutura funerária da Palhota foi identificada e escavada pelo Grupo de Trabalhos de Arqueologia da Gabinete da Área de Sines, no final da década de 70 do século XX. 8atualizado por C. Costeira, 20/12/18).
Archaeological Findings
Recipientes cerâmicos, artefactos metálicos.
Depositaries
Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal
Classification
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Conservation Status
Bom
References
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SOARES, Joaquina e SILVA, C. Tavares da (2016) - Bronze Médio do Sudoeste. indicadores de Complexidade Social. In Terra e Água, Escolher Sementes, invocar a Deusa. Estudos em Homenagem a Victor S. Gonçalves.
Necrópoles de Cistas na realidade do Sudoeste Peninsular durante o II milénio a.C.: Práticas funerárias e análise antropológica dos restos ósseos humanos exumados das Necrópoles de Casas Velhas e Monte da Cabida 3. (2014)
GIL, Pedro (2014). Necrópoles de Cistas na realidade do Sudoeste Peninsular durante o II milénio a.C.: Práticas funerárias e análise antropológica dos restos ósseos humanos exumados das Necrópoles de Casas Velhas e Monte da Cabida 3.
O monumento I da Necrópole do Bronze do Sudoeste do Pessegueiro (Sines). Setúbal Arqueológica (1979)
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ráticas funerárias no Bronze pleno do Litoral Alentejano: o Monumento II do Pessegueiro.. Estudos Arqueológicos de Oeiras (2009)
SILVA, Carlos Tavares da e SOARES, Joaquina (2009) - ráticas funerárias no Bronze pleno do Litoral Alentejano: o Monumento II do Pessegueiro. In Estudos Arqueológicos de Oeiras.
Location
38.115416, -8.720496